ANTECIPAÇÃO JUSTIFICADA
Embalado pelo espírito de Carnaval, festa que no nosso empobrecido Brasil exerce um poder incrível, e praticamente invencível, qual seja o de transferir muita coisa para a tarde da 4ª feira de cinzas, e o restante só para o início da semana seguinte, que neste ano cai no dia 11/3, também já havia decidido que voltaria a editar o Ponto Critico a partir desta 4ª feira, 6/3.
MEDIDA PROVISÓRIA 873
Entretanto, ao tomar conhecimento da fantástica MEDIDA PROVISÓRIA 873, preparada com todo cuidado pelo secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho e assinada ontem pelo presidente Bolsonaro, achei por bem que deveria comemorar a excelente decisão com os leitores.
NECESSIDADE DA MP
A partir de agora, como bem esclarece a MP 873, as contribuições dos trabalhadores para os sindicatos não poderão mais ser descontadas diretamente do salário, mas, exclusivamente, por boleto bancário. Esta providência se fez necessária porque alguns juízes, agindo como verdadeiros advogados de sindicatos, continuavam a determinar o desconto automático em folha.
SEM TIRAR NEM POR
Além deste imenso prazer, que transformou o meu Carnaval em motivo de enorme e incontida alegria, recebi uma mensagem (artigo) do pensador Percival Puggina, que retrata, sem tirar nem por, tudo aquilo que tenho feito e escrevendo nesses últimos 20 anos. Eis:
ESCLARECIMENTO
Com o título -ESCLARECIMENTO-, Puggina escreve o seguinte texto fazendo coro com os meus artigos:
Desde que comecei a escrever para jornais impressos e a participar de programas de rádio e TV (à época não havia Internet) tratei de advertir para o perigo representado pelo esquerdismo então emergente como força política no país. Era o ano de 1985. O Brasil retornava à normalidade democrática, preparavam-se eleições e a Constituinte estava no foco das atenções.
Ao longo de todo esse período, a situação foi se agravando. O que era emergente se tornou hegemônico e arrastou o Brasil para a corrupção e a estagnação. Tudo foi dominado. Anos difíceis! Era como se as luzes se fossem apagando, a sociedade se fragmentando e a identidade nacional se aviltando com a multiplicação de patifes, de indivíduos incivilizados e de criminosos.
O que estou dizendo não me foi contado. Não é narrativa. Vi acontecer e comentei os fatos em artigos, crônicas e livros. Passaram-se 33 anos para a reviravolta eleitoral alcançada em outubro de 2018!
Por isso, dificuldades iniciais, inabilidades decorrentes da inexperiência, pequenos fatos em investigação sob luzes acesas não me farão endossar o discurso irresponsável, sempre injurioso e sedicioso, da esquerda nacional, eterna promotora do caos. Fazer mal ao Brasil no poder e fora do poder é sua agenda. Essa agenda não é a minha e eu nunca estive em cima do muro.