REFORMA TRIBUTÁRIA
Mais do que sabido, e muito esperado, está tramitando na Câmara dos Deputados o importante projeto que propõe uma REFORMA TRIBUTÁRIA, que tem como propósito tornar o pagamento dos tributos uma tarefa simples, efetiva e transparente pra todos.
SIMPLIFICAÇÃO
ATENÇÃO: este projeto, para que não paire dúvida alguma, não contempla qualquer possibilidade de redução da elevada CARGA TRIBUTÁRIA. Ela trata, estritamente, de uma necessária simplificação, a qual oferece: aos pagadores de impostos um importante sossego, e aos governantes mais alegria pela evidente redução da sonegação.
REFORMA FISCAL
A REFORMA TRIBUTÁRIA, portanto, não pode ser confundida com REFORMA FISCAL. De novo: enquanto a primeira cuida da simplificação quanto no que diz respeito à apuração e pagamento de impostos, a segunda, que não está em pauta, teria como propósito o necessário equilíbrio das contas públicas.
CONSTITUIÇÃO DE 88
A propósito, é bom que todos saibam que a nossa elevada CARGA TRIBUTARIA passou a crescer, sempre de forma absurda, sem parar, a partir da promulgação da terrível Constituição de 1988. Isto porque a nossa Carta foi escrita com amplo e estudado proposito de estabelecer o máximo de DIREITOS e o mínimo de DEVERES.
SERVIDORES PÚBLICOS
O que muita gente ainda não percebeu é que aqueles que mais se beneficiaram dos DIREITOS (irrevogáveis por cláusulas Pétreas) foram os inteligentes servidores públicos - ativos e principalmente inativos-, conduzidos magistralmente pelas suas Corporações.
COMPULSÓRIA
Obrigada, de forma compulsória, a pagar a cada dia uma mais elevada conta, representada principalmente, pela FOLHA DOS SERVIDORES, a sociedade brasileira se viu obrigada, na mesma medida, a fazer renúncias: os consumidores se viram obrigados a renunciar ao consumo de diversos bens e serviços; e os empresários a reduzir o investimento.
PRIORIZA O AUMENTO DE DESPESAS
Ora, como o CRESCIMENTO ECONÔMICO depende diretamente da TAXA DE INVESTIMENTO, quanto menor ela se mostra mais comprometido fica o desenvolvimento. Ou seja: a nossa Constituição prioriza o AUMENTO DE DESPESAS PÚBLICAS (pessoal) em detrimento direto do instrumento que possibilita o crescimento econômico. Pode?
RACIOCÍNIO
Acompanhem o raciocínio: Há 30 anos atrás, de cada 100 reais recebido, o brasileiro entregava 25 reais para o Estado. Sobravam, assim, 75 reais para gastar e investir. Hoje, o brasileiro entrega 40 reais, ficando com apenas 60 reais para atender suas necessidades, que inclui a compra de serviços que o governo cobra mas não entrega com qualidade mínima necessária.
Mais: o povo gaúcho sofre ainda mais: a folha dos servidores do RS leva 70 % de tudo que os estado arrecada. Que tal?