ESCLARECIMENTOS NECESSÁRIOS
Da mesma forma como me preocupei em prestar ESCLARECIMENTOS sobre o desempenho do PIB, demonstrando, por A+B, que o número apresentado só não foi maior porque o SETOR PÚBLICO puxou para baixo o desempenho da nossa economia, trato de manifestar o meu ENTENDIMENTO quanto ao desempenho do REAL frente ao DÓLAR (e outras moedas).
DESEMPENHO DO REAL
Portanto, antes que os leitores/seguidores se deixem levar pelo que vem sendo publicado na mídia -sensacionalista- sugiro que examinem o desempenho da nossa moeda frente ao dólar e outras moedas tomando por base a VARIAÇÃO ocorrida ao longo dos últimos QUATRO ANOS, e não apenas nos DOIS ÚLTIMOS MESES.
VARIAÇÃO DO DÓLAR DESDE 01/01/2016
Então vamos lá: tomando por base que em 01/01/2016, a cotação do DÓLAR estava em R$ 3,87, de lá até ontem, 5/3/2020, quando a cotação do DÓLAR fechou o dia em R$ 4,65, a VARIAÇÃO apresentada no período de QUATRO ANOS E POUCO MAIS DE DOIS MESES foi de 20,15%.
INFLAÇÃO NO MESMO PERÍODO
Vejam, agora o seguinte, a título de comparação, que no mesmo PERÍODO - QUATRO ANOS E DOIS MESES- a INFLAÇÃO brasileira foi de 18,93%. Mais: acrescida de -juros-, aí está -CORREÇÃO- supera totalmente a VARIAÇÃO de 20,15% que o DÓLAR apresenta frente ao REAL.
PERÍODOS MAIS LONGOS
Ora, mesmo que a forte VARIAÇÃO DO DÓLAR tenha acontecido nos últimos meses é necessário, para melhor entender o processo, examinar o desempenho através de períodos mais longos. Até porque, em algum momento a CORREÇÃO que hoje está se verificando acabaria acontecendo. Principalmente depois que as TAXAS DE JUROS começaram a cair de forma drástica, como aconteceu em 2019.
QUEDA/ALTA SISTÊMICA
Ainda assim, vale registrar que neste momento um componente -SISTÊMICO- comandado pelo CORONAVÍRUS, entrou em cena para contribuir fortemente para uma DESVALORIZAÇÃO, não só do REAL frente ao DÓLAR mas, de forma generalizada, de TODOS OS ATIVOS.