O AVISO FOI DADO
Tenho, reiteradamente, chamado a atenção para os constantes aumentos do preço do petróleo no mercado internacional. Igualmente venho dizendo que é necessário não deixar passar muito tempo sem fazer reajustes nos preços no mercado interno, coisa que qualquer sistema concorrencial já teria feito automaticamente. Como a intervenção governamental é enorme aqui no Brasil, estamos assistindo uma atitude passiva do governo, e da Petrobrás, diante da brutal escalada.
DUPLA BURRICE
Nenhum país do mundo , por mais desavisado que possa ter sido, deixou de reajustar, a cada aumento verificado nas cotações, os preços de seus combustíveis. É sempre preciso, a cada momento, ir acostumando e esclarecendo o consumidor sobre a realidade dos preços, para nunca correr riscos de precisar fazer um adiamento irresponsável. Adiar demais só serve para deixar os consumidores revoltados e sem entender a decisão. E esperar que os preços voltem ao patamar antigo é a cretinice de não saber promover uma baixa de preços quando o fenômeno ocorre. É por isto que os governos nunca tem credibilidade. Além de interventores, são incompetentes. Dupla burrice, para simplificar.
DESCULPA ESFARRAPADA
Como é sabido, não há um noticiário sequer que deixe de dizer e repetir várias vezes o valor da cotação do barril do petróleo. Isto já seria o suficiente para não admitir tanta postergação na decisão. Até aquela surrada e burra desculpa, de que sendo o Brasil quase auto-suficiente em petróleo não é preciso reajustar, não cola mais. Até porque se isto fosse válido para a commodity ? petróleo -, valeria para todas aquelas que o Brasil produz.
E SE FOSSE COM A SOJA?
Imaginem, por exemplo, tal procedimento com a soja, que é alimento, e que, portanto, trata da fome, coisa que comove o mundo e, principalmente, o nosso presidente Lula. Soja pode flutuar, petróleo não. E em matéria de auto-suficiência da soja e outros grãos nem vou comentar. O que é preciso entender definitivamente é que impedir a flutuação de preços é desestimular a produção. Além de diminuir competitividade das empresas que fazem investimentos. A prova está aí com as refinarias que deveriam concorrer com a Petrobrás e que, pela política adotada pelo governo, estão na iminência de fecharem suas portas.
MEIA SOLA
Agora, que a cotação de 50/ barril foi atingida, já está ficando muito difícil reajustar os preços nos níveis que a necessidade impõe. E, como sempre, quando não pode deixar de tomar alguma atitude, o governo vai acabar fazendo uma meia-sola. Ou seja, não vai resolver nem uma coisa nem outra.
AFASTANDO INVESTIDORES
Pois, são atitudes assim que ao invés de atrair investidores, pelo custo mais baixo dos combustíveis aqui no Brasil, vão afastando ainda mais por uma irresponsabilidade na administração temerária. Junto com a decisão, o risco país também vai acabar aumentando por falta da austeridade que o momento exige. Quando tudo parece ir bem, a cobra começa a fumar. Por vontade exclusiva dos vícios dos governos. Que sina.
JUNIOR ACHIEVEMENT
Na quarta-feira dia 06/10, Ricardo Felizzola, Presidente da Associação Junior Achievement do Rio Grande do Sul, será o palestrante do Tá na Mesa da Federasul. Na ocasião a Junior Achievement receberá da Federasul uma homenagem pelos 10 anos de atividades no Estado, desenvolvendo o espírito de empreendedorismo entre os jovens gaúchos. Este é um projeto em que sempre acreditei. Parabéns.
CARTÃO PREMIADO CLARO
A Claro oferece, até 15 de novembro de 2004, a promoção "Cartão Premiado Claro".Trata-se de uma iniciativa diferenciada que prevê a oferta de prêmios para clientes de cartões pré-pagos. Todos os cartões contêm prêmios, o cliente sempre sai ganhando. Maiores informações pelo 0800 036 36 36 e www.claro.com.br .