Sobre o texto da jornalista Martha Medeiros, publicado no jornal Zero Hora, o pensador Alex Pipkin fez a seguinte e oportuna apreciação:
Nada mais natural, o desgastado papinho morfético “progressista”, em favor da pseudo-democracia e do ilusório Estado de Direito.
A conhecida retórica do presidente fascista, racista e homofóbico, que só agiu dessa forma nos sonhos eróticos, doentios e saudosistas dessa turma, que enche a boca para aludir “democracia e liberdade”, mas que apoia a convivência com leis flácidas, políticas e flexíveis que as contemplem, a fim de limpar suas sujeiras e suas maracutaias.
Essa é a trupe que quer retomar ao trono e deseja exclusivamente o poder, custe o que custar.
Esses são aqueles que sofrem da síndrome de Robin Wood, em que se veste antolhos para a escancarada corrupção, uma vez que líderes populistas e incompetentes implementam políticas públicas ineficientes e irresponsáveis, envernizadas com cliques humanitários e bondosos de curto prazo. De fato, tais iniciativas são bombas-relógio
que estouram logo ali na frente, trazendo o genuíno caos econômico e social, e dizimando as instituições e a coesão social.
A Sra. Medeiros é da era do jornalismo que conhece apenas os efeitos da economia - se é que conhece -, que como Frédéric Bastiat dizia, são aqueles impactos que se vê. As nefastas repercussões de médio e longo prazos não são tão transparentes prontamente para todos, muito menos e especialmente para os contumazes sinalizadores de virtudes.
A conhecida jornalista faz parte da turma de “intelectuais” que desconhece - muitos, na verdade, odeiam - o mundo real dos criadores de riqueza, e vive arrotando platitudes, esquecendo daqueles que trabalham, e criam empregos e prosperidade para todos.
Fácil escolher, não é mesmo? Recolocar o país novamente nas mãos de bandidos incompetentes que acabaram com a nação, e somente porque temos uma Corte superior Vermelha e comprometida até o pescoço com uma falsa democracia e um Estado de “desdireito”, é que o ex-presidiário, demiurgo de Garanhuns, é candidato à presidência da Republiqueta.
Vergonha alheia, essa jornalista que vomita desejos partidários, desconhecimento econômico e virtuosismos e mentiras românticas, alegar ao presidente eleito democraticamente, autoritarismo e preconceitos quando ela livremente pode opinar, exercendo sua liberdade de expressão para derramar toda a sua bílis e suas insciências.
Progressista e republicano mesmo é o larápio que ela deseja ver no Planalto, o analfabeto que tem como um de seus principais pilares de campanha a regulação da mídia nacional. Sim, um verdadeiro progressista!
Não, não surpreende. Posições como a da Sra. Medeiros são manifestações naturais dos vieses de confirmação de meras crenças que se tornaram rochas impenetráveis para todos aqueles que, de alguma forma, lucram com elas. Essas pessoas só conhecem o “seu lado” e não estão dispostas a conhecer e compreender visões conflitantes.
A Sra. Medeiros, transparentemente, tenta intimidar todos aqueles que pensam distintamente de seus partidarismos e de suas “verdades” apaixonadas.
Ela e sua turma não conseguem e/ou não querem ver e conviver com indivíduos que pensam diversamente deles, porém este é o caminho que conduz a estupidez.
Sem a interação e o respeito às pessoas que compartilham de outras crenças não há cura para a doença da “superioridade moral e intelectual”.
Mas não nos preocupemos, muitos já estão vendo claramente, pois a máscara se torna o homem - e a mulher -, porém, a máscara mal ajustada da Sra. Medeiros, faz tempo, já está escorregando.
Segue link do texto:https://www.nsctotal.com.br/colunistas/martha-medeiros/uma-escolha-facil
Por Percival Puggina
Ontem, enquanto pagava a conta no caixa do supermercado, aproximou-se de mim um jovem alto, cumprimentou-me efusivamente e disse: “Muito obrigado!”. Quando perguntei a razão desse agradecimento, voltando a cumprimentar-me disse: “Porque eu sei o preço que se paga por defender nossos princípios e nossos valores”.
Por coincidência, eu acabara de ler matéria na Gazeta do Povo sobre “Como os artistas conservadores sobrevivem numa Hollywood dominada por progressismo”. Na capital mundial do cinema, isso afeta de modo especial os conservadores cristãos. O conteúdo da reportagem, que pode ser lida aqui, trata da ascensão e queda de astros como Jim Cavaziel, cujas oportunidades despencaram após haver interpretado Jesus em “A paixão de Cristo”. Relata, também, os casos de Mel Gibson e Mark Wahlberg, igualmente deletados em virtude de suas posições religiosas e políticas. Ambos tiveram que financiar com recursos próprios o recém-lançado filme sobre a vida do padre Stu. Nenhum estúdio se interessou pelo tema.
Em Hollywood, funciona um macarthismo de esquerda que fecha as portas para conservadores, cristãos ou eleitores declarados do Partido Republicano, em tudo semelhante ao que se vê no setor cultural brasileiro, vestido da cabeça aos pés no brechó das ideologias desastradas.
Tenho observado que filmes baseados em fatos reais são destacados pelo público nas produções que rodam em plataformas tipo Netflix e Amazon Prime. As pessoas se interessam por relatos que sejam produto da realidade humana. Eis por que, tendo lido muito sobre história da Igreja, nunca entendi o desinteresse dos produtores em relação às vidas de grandes cristãos e santos da Igreja. Fazem mal intencionado muxoxo para um reservatório quase inesgotável de existências exemplares, recheadas de drama e paixão, coragem e sacrifício, êxitos e fracassos cujo fio condutor é a fé assumida por seus personagens.
O padre Stu, retratado no filme de Wahlberg, foi um boxeador violento, agnóstico e mulherengo que, após um acidente grave, converteu-se, mudou de vida e virou padre. Há muitíssimo a contar sobre grandes cristãos além de São Francisco de Assis. Quantos filmes seriam proporcionados pela história de pessoas como Santo Agostinho e São Tomas de Aquino, dois dos homens mais sábios e geniais da história humana! Ou São Bernardo de Claraval – meu santo de devoção – que tanto influenciou o Ocidente no século XII. Ou o cientista Santo Alberto, que escreveu com precisão sobre todo o conhecimento de seu tempo. E as mulheres? Há bem mais do que Joana D’Arc! Lembro Santa Helena, a mãe de Constantino; mártires como Santa Luzia; mulheres, como Santa Catarina de Siena e Santa Catarina da Suécia, que ajudaram a superar o exílio de Avignon; e mais Santa Tereza de Jesus, Santa Madre Tereza de Calcutá e tantas outras. Tantas, aliás, que as omissões comprometem esta lista.
O moço que me surpreendeu com seu agradecimento no supermercado, exagerou meus méritos. Mas tinha uma visão bem clara do que se paga, perante setores de grande influência, por andar para frente e para o alto, na contramão do progressismo rasteiro, orgulhoso de seus fracassos econômicos, sociais, políticos, estéticos e morais.