por Richard Sacks
Em tempos de pandemia, a busca por uma cura é o mais desejado por todos. O mundo continua em estado de alerta por conta do coronavírus, que já acumula, infelizmente, milhares de casos fatais. No entanto, estamos em época de eleições, e nos deparamos com um antigo vírus que volta e meia nos assombra.
Esse vírus que preocupa bem mais e é pouco falado e divulgado é o "comuna vírus". Sua taxa de letalidade pelo mundo é muito maior. Para ele, não adianta o uso de máscara; o mais benéfico é o distanciamento social e a busca por conhecimento, para não se deixar levar por suas alucinações, prometendo inúmeras ilusões, impossíveis de serem cumpridas.
Nessa campanha, vemos um poder de adaptação espantoso dos políticos transmissores do vírus: roupas alinhadas, cabelos penteados, cores novas e discursos moderados para confundir a população e, assim, se passar por um "parasita do bem" que vem para ajudar os pobres e oprimidos. Porém, depois, o efeito é destruidor.
O vírus já infectou diversos lugares. Ele sobreviveu bem no imenso frio da Rússia, na África, na Ásia, já apareceu na Europa e também no clima tropical da América Latina. A devastação e os efeitos colaterais na população são enormes: perda de liberdade, falta de comida, inflação, além de fuga em massa das pessoas para regiões mais seguras.
Curar os políticos já infectados é muito difícil. Uma vez contaminados, eles tendem a se enxergar como uma “nobre alma”, incapaz de identificar a febre como efeito da doença, achando que se trata de euforia saudável de quem deseja salvar a humanidade. Porém, uma vez identificados esses transmissores, a população pode se proteger com uma simples vacina, o voto. Depende apenas de cada cidadão e de um pouco de solidariedade para que a sua localidade não seja afetada por esses políticos totalitários cujas ideologias já destruíram pessoas, famílias e nações.
Devemos pensar bem antes de escolher os candidatos, para não elegermos um vírus que vai provocar caos, destruição e perdas irreparáveis. Por fim, o coronavírus é preocupante. É triste ver pessoas morrendo pela doença, mas, mesmo assim, não deve superar os mais de 100 milhões de mortes causadas pela esquerda comunista no mundo. Nem a natureza é tão mortal quanto a mais totalitária e reacionária ideologia de nossa história.
Empreendedor , associado do IEE e membro do PENSAR+
Por Percival Puggina
Ontem, enquanto pagava a conta no caixa do supermercado, aproximou-se de mim um jovem alto, cumprimentou-me efusivamente e disse: “Muito obrigado!”. Quando perguntei a razão desse agradecimento, voltando a cumprimentar-me disse: “Porque eu sei o preço que se paga por defender nossos princípios e nossos valores”.
Por coincidência, eu acabara de ler matéria na Gazeta do Povo sobre “Como os artistas conservadores sobrevivem numa Hollywood dominada por progressismo”. Na capital mundial do cinema, isso afeta de modo especial os conservadores cristãos. O conteúdo da reportagem, que pode ser lida aqui, trata da ascensão e queda de astros como Jim Cavaziel, cujas oportunidades despencaram após haver interpretado Jesus em “A paixão de Cristo”. Relata, também, os casos de Mel Gibson e Mark Wahlberg, igualmente deletados em virtude de suas posições religiosas e políticas. Ambos tiveram que financiar com recursos próprios o recém-lançado filme sobre a vida do padre Stu. Nenhum estúdio se interessou pelo tema.
Em Hollywood, funciona um macarthismo de esquerda que fecha as portas para conservadores, cristãos ou eleitores declarados do Partido Republicano, em tudo semelhante ao que se vê no setor cultural brasileiro, vestido da cabeça aos pés no brechó das ideologias desastradas.
Tenho observado que filmes baseados em fatos reais são destacados pelo público nas produções que rodam em plataformas tipo Netflix e Amazon Prime. As pessoas se interessam por relatos que sejam produto da realidade humana. Eis por que, tendo lido muito sobre história da Igreja, nunca entendi o desinteresse dos produtores em relação às vidas de grandes cristãos e santos da Igreja. Fazem mal intencionado muxoxo para um reservatório quase inesgotável de existências exemplares, recheadas de drama e paixão, coragem e sacrifício, êxitos e fracassos cujo fio condutor é a fé assumida por seus personagens.
O padre Stu, retratado no filme de Wahlberg, foi um boxeador violento, agnóstico e mulherengo que, após um acidente grave, converteu-se, mudou de vida e virou padre. Há muitíssimo a contar sobre grandes cristãos além de São Francisco de Assis. Quantos filmes seriam proporcionados pela história de pessoas como Santo Agostinho e São Tomas de Aquino, dois dos homens mais sábios e geniais da história humana! Ou São Bernardo de Claraval – meu santo de devoção – que tanto influenciou o Ocidente no século XII. Ou o cientista Santo Alberto, que escreveu com precisão sobre todo o conhecimento de seu tempo. E as mulheres? Há bem mais do que Joana D’Arc! Lembro Santa Helena, a mãe de Constantino; mártires como Santa Luzia; mulheres, como Santa Catarina de Siena e Santa Catarina da Suécia, que ajudaram a superar o exílio de Avignon; e mais Santa Tereza de Jesus, Santa Madre Tereza de Calcutá e tantas outras. Tantas, aliás, que as omissões comprometem esta lista.
O moço que me surpreendeu com seu agradecimento no supermercado, exagerou meus méritos. Mas tinha uma visão bem clara do que se paga, perante setores de grande influência, por andar para frente e para o alto, na contramão do progressismo rasteiro, orgulhoso de seus fracassos econômicos, sociais, políticos, estéticos e morais.