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22 fev 2021

O VERDADEIRO E GRANDE VILÃO SEGUE INTOCÁVEL. PODE?


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DIRETO AO PONTO

Antes de tudo, vamos DIRETO AO PONTO, com base em FATOS INQUESTIONÁVEIS E PRA LÁ DE RELEVANTES que, espero ansiosamente, encontre mentes suficientemente sãs e abertas para entender quem é o VERDADEIRO E GRANDE VILÃO nesta questão que envolve os preços dos combustíveis. Comecemos, então, não pelo PREÇO definido pela REFINARIA, mas pelo percentual que cada elo da cadeia, FISCAL, PRODUTIVA E DISTRIBUTIVA, leva no momento em que o consumidor decide adquirir a gasolina e/ou o diesel.  


COMPOSIÇÃO QUE ATESTA O VERDADEIRO VILÃO

Vejam, primeiramente, que enquanto a REFINARIA fica com 29% do valor que o consumidor paga no posto onde abastece seu veículo, a CARGA TRIBUTÁRIA, representada por impostos Federais e Estaduais, leva 44%; a MISTURA DE ETANOL fica com 15%; e o DISTRIBUIDOR (Posto de Combustível) fica com 12%. Ou seja, independente do preço do petróleo no mercado internacional, quem fica com mais da metade do valor que é cobrado nos postos de combustíveis é o GOVERNO, notadamente os governos estaduais, cujo ICMS, além de exorbitante é calculado sobre um valor que só os governadores entendem como justo.  


INTERFERÊNCIA NO LUGAR ERRADO

Pois, o presidente Bolsonaro, tomado por grande surto, ao invés de INTERFERIR diretamente no VILÃO, tratou de CAÇAR, sem dó nem piedade, o presidente da Petrobrás. Mais: Bolsonaro não deu a mínima pelota, nem para a LEI DAS ESTATAIS e muito menos para quem fez um belo trabalho de recuperação, tanto da imagem quanto das finanças da estatal que foi literalmente às traças pelos corruptos governos petistas, Lula e Dilma. 


DUPLO ERRO

Aliás, depois que Bolsonaro escolheu um general para presidir a Petrobrás, não poderá ser visto como algo surpreendente se ele vier a nomear generais para presidir todas as demais estatais, como BNDES, Banco do Brasil, Eletrobrás, Caixa, Correios, etc...A surpresa, ou a grande indignação está no fato do presidente Jair Bolsonaro ter escolhido Kássio Nunes Marques para ministro do STF, quando deveria ter escolhido um GENERAL COM ESPÍRITO INTERVENTOR. Ou seja, só neste quesito Bolsonaro errou duas vezes e de forma gritante e prejudicial para o país.


LEI DAS ESTATAIS

Na questão da LEI DAS ESTATAIS, Bolsonaro também feriu o artigo 17, que trata dos REQUISITOS PARA ESCOLHA DOS ADMINISTRADORES. A lei diz que consideram-se administradores da empresa pública e da sociedade de economia mista os membros do Conselho de Administração e da diretoria. A escolha dos administradores das estatais deve recair sobre cidadãos de reputação ilibada e NOTÓRIO CONHECIMENTO sobre o objeto da empresa. Ora, por tudo que se sabe até este momento, o general Joaquim Silva e Luna nunca trabalhou em empresa petrolífera. Admito que tenha um passado ilibado, mas o fato é que não é expert em petróleo.  


FUNÇÃO PRIMORDIAL

A propósito: desde a minha infância fui convencido de que a FUNÇÃO PRIMORDIAL daqueles que se decidem pela CARREIRA MILITAR é manter a ORDEM, SEGURANÇA E SOBERANIA DO PAÍS. Portanto, quem resolve integrar as FFAA sabe que o Exército, a Aeronáutica e a Marinha são instituições nacionais autorizadas a USAR A FORÇA EM DEFESA DE SEU PAÍS, inclusive por meio do emprego de armas, em três níveis de atuação: estratégico, tático e operacional. Aliás, tudo que o Brasil precisa para enfrentar o grande PODER INIMIGO. Mais: gostaria que o leitor apontasse uma empresa privada, pequena média ou grande, em que seus acionistas escolheram um general como CEO (Executivo). No STF, onde os ministros decidem por vontade ideológica, um general certamente que faria uma grande diferença.