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27 dez 2004

O ATESTADO DE GRANDE INCOMPETÊNCIA


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FALTA DE CAPACIDADE
Uma semana antes do Governo do Estado apresentar o seu projeto maluco e perverso de aumento de impostos, houve a aprovação do Orçamento do Estado do RS, na Assembléia Legislativa. Isto mostra o grau de incompetência dos deputados. Incrível, gente, mas acontece que passou batido na imprensa o certificado de incapacidade dos deputados que votaram pela aprovação do orçamento. Um crime cometido contra os contribuintes. Acompanhem o raciocínio:
ELABORANDO O ORÇAMENTO
Ao preparar uma peça orçamentária, as receitas são previstas tomando por base o desempenho da economia. Certo ou errado, o fato é que geralmente até se usa o resultado obtido no ano anterior. E, junto com alguns ajustes feitos de acordo com as projeções esperadas, obtém-se, então, um valor estimado de entradas de recursos nos cofres públicos.
ACACIANO
A partir daí as despesas são elencadas. E, caso sobre algum recurso (o que tem sido nulo) vai para investimento. Nada mais acaciano e lógico. Em qualquer escola ou curso básico, todos aprendem que os valores indicados na soma das receitas devem fechar em igualdade com a soma dos valores atribuidos às despesas. Mas quando se trata de governantes e políticos, o aprendizado é outro.
FALTA DE SERIEDADE
Pois é, deveria ser assim, mas os deputados se enrolaram mostrando baixa capacidade de gerenciamento. Ou por outro lado, a mais pura incompetência, quem sabe? O fato é que deixaram de observar e levar em conta o rombo que o governo carrega e que só foi discutido na semana seguinte, cujo montante já chega a mais de R$ 1 bilhão. E, para enfrentá-lo, o governo está apresentando o projeto para resolver o rombo. Porque, então, aprovaram o orçamento se sabiam do furo? Aí é demais. Não são sérios.
OS REMENDOS
Como foram insuficientes os argumentos usados para convencer os deputados, que pouco conhecem de aritmética, a aprovar o seu projeto maluco, o Governo do RS está propondo fazer algumas modificações ridículas. Está admitindo rever o tamanho do aumento das alíquotas do ICMS, substituindo por aumentos menores. Ou seja, pensa que sendo menor o cravo nos contribuintes é o suficiente. Estão se convencendo de que vamos ficar satisfeitos e concordes. Sai dessa.
E-MAIL DE UM CONTRARIADO
Entre tantas manifestações contrárias ao aumento de impostos, aí vai uma delas, que recebí por e-mail:" Que dureza. O Sr. Rigotto está demonstrando ser muito mais inápto de que nos parecia. Hoje, logo pela manhã, liguei para meu contador e mandei ele parar o processo de abertura de uma empresa, que o idiota aqui pretendia abrir. Imagine, o imbecil aqui queria produzir, gerar empregos e renda. Estúpido mesmo. O bom negócio, ou é ser funcionário público ou informal. Como não tenho estômago para ser funcionário público, vou engrossar as fileiras dos informais. Com o que deveria pagar em impostos, vou investir em qualidade de vida. Viva os Rigottos da vida. Gente dura de engolir. Os petistas devem estar morrendo de rir. Vão à forra, e nesta eu estou com eles, infelizmente. O melhor é no Mampituba e no Rio Pelotas, colocar umas barreiras com o aviso : Fechado para reformas. Proibido entrar e investir. Durma-se com este barulho. Fica aqui meu desabafo, e minha intransigente luta contra a mediocridade e falta de visão destes politiquinhos mixurucas que temos que aturar. E olhe que somos tidos como os cidadãos mais politizados do pais, imagine só se não fossemos? Luzi Garcia ( Ex-empresário, mesmo antes de ter sido )"
CAPITALISMO VIBRANTE - 1
A iniciativa dos dirigentes e empregados dos Shopping Centers de São Paulo, de funcionar durante toda a noite, de 23 para 24 de dezembro, foi fantástica. Todos saíram mais do que felizes. Saíram realizados e com a certeza de que basta entender e atender os desejos dos consumidores. A soma das pessoas que passaram pelos grandes templos do consumo chegou a um milhão neste Natal. E em nenhum momento da madrugada houve diminuição de público. Loucura total.
CAPITALISMO VIBRANTE - 2
Sabem o que significa isto? A resposta clara e vívida: capitalismo. Ninguém foi obrigado a coisa alguma. Os empresários se arriscaram, os empregados se prontificaram e os consumidores responderam comprando de tudo. Faltou, ao final, até sacolas para embrulhar as compras. Isto não acontece em países comunistas e centralizados, onde jamais se permite que alguém trabalhe quando quer. Viva o capitalismo e viva o exemplo dos paulistas.