FALTA DE CAPACIDADEUma semana antes do Governo do Estado apresentar o seu projeto maluco e perverso de aumento de impostos, houve a aprovação do Orçamento do Estado do RS, na Assembléia Legislativa. Isto mostra o grau de incompetência dos deputados. Incrível, gente, mas acontece que passou batido na imprensa o certificado de incapacidade dos deputados que votaram pela aprovação do orçamento. Um crime cometido contra os contribuintes. Acompanhem o raciocínio:
ELABORANDO O ORÇAMENTOAo preparar uma peça orçamentária, as receitas são previstas tomando por base o desempenho da economia. Certo ou errado, o fato é que geralmente até se usa o resultado obtido no ano anterior. E, junto com alguns ajustes feitos de acordo com as projeções esperadas, obtém-se, então, um valor estimado de entradas de recursos nos cofres públicos.
ACACIANOA partir daí as despesas são elencadas. E, caso sobre algum recurso (o que tem sido nulo) vai para investimento. Nada mais acaciano e lógico. Em qualquer escola ou curso básico, todos aprendem que os valores indicados na soma das receitas devem fechar em igualdade com a soma dos valores atribuidos às despesas. Mas quando se trata de governantes e políticos, o aprendizado é outro.
FALTA DE SERIEDADEPois é, deveria ser assim, mas os deputados se enrolaram mostrando baixa capacidade de gerenciamento. Ou por outro lado, a mais pura incompetência, quem sabe? O fato é que deixaram de observar e levar em conta o rombo que o governo carrega e que só foi discutido na semana seguinte, cujo montante já chega a mais de R$ 1 bilhão. E, para enfrentá-lo, o governo está apresentando o projeto para resolver o rombo. Porque, então, aprovaram o orçamento se sabiam do furo? Aí é demais. Não são sérios.
OS REMENDOSComo foram insuficientes os argumentos usados para convencer os deputados, que pouco conhecem de aritmética, a aprovar o seu projeto maluco, o Governo do RS está propondo fazer algumas modificações ridículas. Está admitindo rever o tamanho do aumento das alíquotas do ICMS, substituindo por aumentos menores. Ou seja, pensa que sendo menor o cravo nos contribuintes é o suficiente. Estão se convencendo de que vamos ficar satisfeitos e concordes. Sai dessa.
E-MAIL DE UM CONTRARIADOEntre tantas manifestações contrárias ao aumento de impostos, aí vai uma delas, que recebí por e-mail:" Que dureza. O Sr. Rigotto está demonstrando ser muito mais inápto de que nos parecia. Hoje, logo pela manhã, liguei para meu contador e mandei ele parar o processo de abertura de uma empresa, que o idiota aqui pretendia abrir. Imagine, o imbecil aqui queria produzir, gerar empregos e renda. Estúpido mesmo. O bom negócio, ou é ser funcionário público ou informal. Como não tenho estômago para ser funcionário público, vou engrossar as fileiras dos informais. Com o que deveria pagar em impostos, vou investir em qualidade de vida. Viva os Rigottos da vida. Gente dura de engolir. Os petistas devem estar morrendo de rir. Vão à forra, e nesta eu estou com eles, infelizmente. O melhor é no Mampituba e no Rio Pelotas, colocar umas barreiras com o aviso : Fechado para reformas. Proibido entrar e investir. Durma-se com este barulho. Fica aqui meu desabafo, e minha intransigente luta contra a mediocridade e falta de visão destes politiquinhos mixurucas que temos que aturar. E olhe que somos tidos como os cidadãos mais politizados do pais, imagine só se não fossemos? Luzi Garcia ( Ex-empresário, mesmo antes de ter sido )"
CAPITALISMO VIBRANTE - 1A iniciativa dos dirigentes e empregados dos Shopping Centers de São Paulo, de funcionar durante toda a noite, de 23 para 24 de dezembro, foi fantástica. Todos saíram mais do que felizes. Saíram realizados e com a certeza de que basta entender e atender os desejos dos consumidores. A soma das pessoas que passaram pelos grandes templos do consumo chegou a um milhão neste Natal. E em nenhum momento da madrugada houve diminuição de público. Loucura total.
CAPITALISMO VIBRANTE - 2Sabem o que significa isto? A resposta clara e vívida: capitalismo. Ninguém foi obrigado a coisa alguma. Os empresários se arriscaram, os empregados se prontificaram e os consumidores responderam comprando de tudo. Faltou, ao final, até sacolas para embrulhar as compras. Isto não acontece em países comunistas e centralizados, onde jamais se permite que alguém trabalhe quando quer. Viva o capitalismo e viva o exemplo dos paulistas.
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