EM FRENTE
O governo, a princípio, marcou para amanhã, quarta feira, a votação da prorrogação da CPMF no Senado. Como não existe vitória antes do jogo é prudente que façamos de tudo para que a maldita contribuição encerre neste ano, definitivamente.
BABOSEIRAS
Os ainda pouco convencidos precisam ser bem alertados de que o país melhora efetivamente, para valer, quanto menor for a carga tributária. Não se deixem enganar, pois, com as baboseiras que estão sendo ditas e repetidas por Lula e todos os cooptados.
INFLAÇÃO
Entre tantas, a grande bobagem do dia em defesa da CPMF coube ao vice-presidente José Alencar. O atrasado político disse, alto e bom som, que o fim da CPMF pode pôr em risco o controle da inflação. Pode? Esta foi a primeira vez, confesso, que ouvi dizer que mais imposto ajuda para conter inflação. Aí é demais.
MAIOR ARRECADAÇÃO
Uma coisa é mais do que certa e incontestável: além de contribuir para menos inflação, uma menor carga tributária contribui decisivamente para uma maior arrecadação. Para aqueles que ainda tinham alguma dúvida basta ver alguns exemplos gaúchos, quando alíquotas de ISS e ICMS foram reduzidas e a arrecadação cresceu:
EXEMPLOS NO RS
1- a alíquota do ISSQN do setor de informática, depois que foi reduzida de 5% para 2% em Porto Alegre, a Prefeitura só ganhou; e, 2- o setor plástico, depois que foi reduzida a alíquota do ICMS, a arrecadação do Estado nunca foi inferior ao período em que se cobrava mais.
APOIO LAMENTÁVEL
Ontem à noite, uma das manchetes que ganhou grande espaço nos noticiários da Internet foi o apoio dado por praticamente todos os países da América Latina, à nova Constituição da Bolívia. Uma atitude, como se percebe, de solidariedade comunista coletiva, onde nenhum dos líderes sequer questionou a forma como foi impedida a presença da oposição, na Bolívia de Evo Morales.
AVAL DE LULA
Nada mais óbvio do que o Brasil, ou melhor, Lula, apoiar a nova Constituição da Bolívia. Aliás, qualquer besteira do tipo terá sempre o aval de Lula, desde que a estupidez aconteça na Venezuela, Bolívia ou Cuba. Isto para ficar somente entre países latinos. O curioso e lamentável, no entanto, é que Lula prefere dar palpites e apoiar reformas na Constituição de outros países enquanto aqui não há reformas. Principalmente as reformas da Previdência, Trabalhista, Tributária e Fiscal, que há muito tempo estão ceifando a nossa competitividade diante de uma China cada vez mais ousada e mais atuante.