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21 mai 2020

HISTÓRIA PARA ACORDAR


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HISTORINHAS PARA NINAR

Das várias formas que a maioria dos pais utilizam com o propósito de ajudar na boa educação de seus filhos, uma delas, certamente a mais tradicional, que tem como propósito maior o de incentivar o hábito de leitura das crianças, é de contar sedutoras e maravilhosas -HISTORINHAS PARA NINAR. 

 

 


HISTÓRIAS PARA ACORDAR

Como grande parte de governadores, prefeitos, deputados e senadores veem os brasileiros em geral como um POVO INGÊNUO, do tipo que é constantemente enganado, muitas vezes sem perceber, nada melhor do que começar a contar, mesmo que nada tenham de sedutoras, HISTÓRIAS REAIS -PARA ACORDAR-.  Ou, quem sabe, HISTÓRIAS PARA TIRAR O SONO. 

 

 


HISTÓRIA REAL

Pois, atendendo este claro e necessário propósito esclarecedor, aí vai uma HISTÓRIA REAL vivida por um empreendedor brasileiro e seus dois filhos gêmeos, que precisa ser lida e/ou contada todos os dias, para crianças, jovens e adultos, independente de idade, sexo ou gênero. O conto diz o seguinte:

 


DOIS FILHOS GÊMEOS

Era uma vez um empreendedor brasileiro que, no dia do aniversário de 15 anos de seus dois filhos -gêmeos- João e José, que desde a maternidade ficaram conhecidos, respectivamente, pelos apelidos de Setor Público e Setor Privado, cumpriu a promessa que havia feito anos atrás, qual seja a de dar uma MESADA de 100 reais para cada filho, com o compromisso de reajustar, anualmente, por um índice a ser definido. Disse mais: que estava disposto a atender uma exigência que eventualmente os filhos quisessem impor.


EXIGÊNCIAS

Pois, enquanto o Setor Privado agradeceu pelo presente e de pronto abriu mão de qualquer exigência, afirmando que receberia a MESADA até o momento que viesse a ganhar o seu próprio sustento, o Setor Público, sem manifestar gratidão, tratou de exigir que a MESADA fosse registrada em cartório, como -DIREITO ADQUIRIDO-, sem a mínima possibilidade de arrependimento, tanto do valor quanto dos reajustes previstos.

 


IRRESPONSABILIDADE DE GOVERNADORES E PREFEITOS

Passados alguns anos, como o Brasil foi alvo de IRRESPONSABILIDADE DE GOVERNADORES E PREFEITOS que simplesmente resolveram PROIBIR o povo de produzir e consumir, o empreendedor, às portas da falência, chamou os dois filhos e disse que só teria condições de manter a MESADA até o caixa secar totalmente. Mesmo assim lembrou aos filhos que se estivessem dispostos a abrir mão de 25% do valor da MESADA, maior seria a vida do já enfraquecido caixa. 

 

 


REAÇÕES DO SETOR PRIVADO E SETOR PÚBLICO

Ao receber a notícia, de imediato o Setor Privado aceitou a proposta do pai. Já o filho Setor Público, sem mostrar a menor preocupação, lembrou que tinha um contrato assinado e registrado em Cartório, constando que a MESADA E OS DEVIDOS REAJUSTES eram DIREITOS ADQUIRIDOS. Ambos, sem a menor possibilidade de arrependimento.

 

Mesmo convencido do erro cometido, mas impressionado com o desprezo manifestado por Setor Público, o pai insistiu dizendo que desta forma ele ficaria, injustamente, com a soma das duas mesadas. Em resposta, Setor Público mandou o pai e o Setor Privado às favas e arrematou dizendo: quando o caixa estiver perto do esgotamento, vocês dois que tratem de ROUBAR (emitir papel moeda é roubo) para que eu nunca perca a MESADA e os REAJUSTES, definidas como DIREITOS ADQUIRIDOS blindados por CLÁUSULA PÉTREA .