MODO PISCAR
O ano mal começou e a esperança (ou euforia) de que a nossa economia já estava em rota de boa recuperação, pelo menos para 2018 e 2019, voltou a cair. Pois, pelo que informa o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central), mostrando queda de 0,56%, depois de avançar 1,16% em dezembro de 2017, o sinal AMARELO (da recessão) voltou novamente ao modo -PISCAR-.
VOO DA GALINHA
Isto explica, mais uma vez, que o comportamento da economia brasileira guarda enorme semelhança com o voo empreendido pela galinha. Ou seja, quando decide sair do chão, os deslocamentos não só são sempre rasantes como de curtíssima duração.
TUMORES MALIGNOS
Volto a afirmar: enquanto o Brasil não passar pelas diversas CIRURGIAS que se fazem necessárias para a extração dos inúmeros tumores -malignos- que estão espalhados pelo corpo todo, causando forte destruição dos tecidos, não há como esperar um crescimento saudável e de longo prazo.
SANGRAMENTO
Não há menor dúvida de que muita coisa boa foi feita nos últimos dois anos. Entretanto, aquela que provoca o grande sangramento das contas públicas permanece intacta. É o caso da dramática e necessária REFORMA DA PREVIDÊNCIA, cujos ROMBOS, SEMPRE CRESCENTES, sugam a maior parte do sangue arrecadado em forma de impostos.
AUMENTAR O PROBLEMA
Ainda que notícias ruins nunca fazem bem, o fato é que doenças -graves- do tipo que afetam brutalmente a saúde econômica, tanto federal quanto estadual e municipal, precisam ser tratadas. Esconder ou relativizar significa aumentar o problema. Mais: ficar rotulando de PESSIMISTAS aqueles que fazem afirmações baseadas nos exames clínicos não produz cura.
SAÍDA DE DÓLARES
Atenção: não bastasse o receio de uma corrida protecionista que acontece ao redor do mundo, as saídas financeiras continuam em ritmo forte. Em março, até o dia 9, saíram US$ 5,7 bilhões. Mais: o Instituto Internacional de Finanças (IIF), que reúne os 500 maiores bancos do mundo, informou que o temor de uma guerra comercial já provocou desaceleração dos fluxos dos fundos de investimento focados em mercados emergentes. Detalhe: o Brasil ainda figura como país emergente. ATÉ QUANDO?