CRENÇA
No nosso empobrecido Brasil, a velha crença de que AGOSTO É O MÊS DO DESGOSTO continua valendo, como nunca, apenas para aqueles que não fazem parte da seleta -PRIMEIRA CLASSE DE BRASILEIROS-, ambiente reservado aos privilegiados funcionários públicos.
CORPORATIVISTA
Para confirmar a regra, o presidente Temer, que antes de ocupar o posto de chefe do Executivo já vinha gozando das saborosas delícias e vantagens concedidas aos eternos e diferenciados -APOSENTADOS DO SETOR PÚBLICO-, resolveu agir como representante legítimo e indecente do CORPORATIVISMO.
CANETA CORPORATIVISTA
Pois, ontem, o presidente Temer, dois dias antes do mês de agosto findar, usou a sua CANETA CORPORATIVISTA para fazer, mais uma vez, a alegria dos seletos e privilegiados funcionários do setor público: além de manter o reajuste para os servidores do Executivo em 2019, o corporativista ainda concedeu o -reajuste- de salários, na ordem de 16,38%, aos ministros do Supremo Tribunal Federal e ao Judiciário. Que tal?
IMBECILIDADE CULTURAL
Como os brasileiros de SEGUNDA CLASSE têm como característica cultural a mais notória imbecilidade, todos já aguardam, pacificamente, a apresentação da bela conta. Na tentativa de disfarçar a nojeira, Temer justificou que o reajuste de 16,38% para o Judiciário foi feito em troca do FIM DO AUXÍLIO-MORADIA (R$ 4, 7 mil, em média) que passaria a ser incorporado ao salário dos ministros.
TODOS OS MESES DO ANO
Como se vê, com absoluta clareza, a velha CRENÇA de que AGOSTO É O MÊS DO DESGOSTO continua valendo, com força total, para o enorme contingente formado pelos imbecis brasileiros que compõem a estúpida e injusta SEGUNDA CLASSE. Para os privilegiados integrantes da PRIMEIRA CLASSE, não só o mês de agosto, mas todos os meses do ano, são períodos de muita alegria e confraternização.
UTÓPICA PEC DE TETO DOS GASTOS PÚBICOS
O mais curioso, para não dizer outra coisa, é que o próprio presidente Temer empunhou a bandeira do corte de gastos, aprovando a UTÓPICA -PEC de TETO DOS GASTOS PÚBLICOS. Pode? Aliás, se houvesse este importante interesse, bem antes de apresentar esta UTÓPICA PEC, Temer deveria se esforçar para aprovar a REFORMA DA PREVIDÊNCIA, cujos gastos absurdamente crescentes são os responsáveis maiores e diretos pelo fantástico ROMBO FISCAL do Brasil.